quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

ORGANOCLORADOS: no Prêmio Destaque da Revista Vitrine


Escolhida pelo público, a ORGANOCLORADOS venceu na categoria Grupo Musical, na cerimônia Prêmio Destaque da revista Vitrine.

Realizado há 10 anos pela Revista Vitrine, o Prêmio Destaque é o maior evento empresarial do interior da Bahia e a cada ano elege as empresas e profissionais que se destacam em seus respectivos segmentos, indicados em pesquisas de opinião popular. Ao receber o resultado surpreendente, os integrantes da ORGANOCLORADOS ficaram entusiasmados e muito agradecidos pelo carinho e a participação do público.

Neste ano, o evento de premiação homenageou os vencedores nas diversas categorias, sediados em 10 importantes cidades do interior da Bahia (Alagoinhas, Catu, Pojuca, Entre Rios, Esplanada, Rio Real, Inhambupe, Aporá, Acajutiba e Crisópolis) e foi realizado na cidade de Alagoinhas, no Espaço Maria Flor. A apresentação ficou a cargo de Jefferson Beltrão, experiente jornalista de rádio e TV e a ORGANOCLORADOS recebeu o troféu das mãos da atriz Bianca Rinaldi.

É a segunda vez consecutiva que a ORGANOCLORADOS recebe a indicação e sai vencedora nessa premiação. Além da natural alegria pelo reconhecimento, a banda valoriza ainda mais essa conquista por causa da grande abrangência da categoria que não distingue gêneros musicais. “Num contexto em que o Rock autoral independente não ocupa tanto espaço nos meios de comunicação de massa e locais de shows quanto outros gêneros musicais, essa premiação é uma surpresa maravilhosa e significa muito para nós”, salienta Artur W (guitarra e voz).

O Prêmio Destaque também promove a exposição e oportunidades de expansão da rede de contatos. O evento reuniu mais de 1.000 pessoas, entre empresários, profissionais e convidados, com a repercussão posterior que se observou nas semanas seguintes.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Entrevista: Radicitus

 

- Lucas, obrigado pelo seu tempo para esta entrevista à Brazil Legion. Já começo agradecendo, por me desafiar enquanto fã de Metal, pois o “Peer” é algo até difícil de se traduzir em palavras...

R: Muito obrigado pelo espaço e pelo elogio!

- Conte-nos um pouco mais sobre a produção do material. Quem foi o produtor? Como se deu o processo? A banda teve voz ativa nas decisões?

R: “Peer” foi um single que foi inteiramente gravado no Palg Studio, com nosso produtor Gerson Lima, em Indaiatuba, nossa cidade natal. O Gerson assumiu também a gravação e a produção do nosso EP de estreia, lançado em 2023, “Morphing”.

Em “Peer”, o Gerson realizou as gravações no estúdio dele e a produção e a mixagem, ficou a cargo do Maurício Cajueiro. O Maurício é um produtor de Campinas que já trabalhou com grandes nomes da música nacional e internacional como: Zélia Duncan, Ivan Lins, Steve Vai, Glenn Hughes e diversos outros, então foi um aprendizado muito grande poder trabalhar diretamente com eles, e claro, tivemos voz ativa durante todo o processo.

- Outro fator interessante é que vocês mesclam ao som de vocês, influências Alternative Rock. Vocês fizeram algum tipo de pesquisa, para poder inserir tais elementos de maneira tão natural?

R: Não, não existe uma pesquisa propriamente dita, é algo que sempre caminhou com a gente, desde o início da banda. Desde que tocávamos apenas covers, nós sempre tivemos bandas como: Red Hot Chili Peppers, Pixies, Nirvana, Pearl Jam, entre outras em nossos setlists, então foi bem tranquilo mesclar isso em nossas músicas autorais.

- Vou me abster de classificar a banda como este ou aquele segmento, dentro do Metal. Então, passa a palavra para você! Como a banda se classifica em termos de gênero?

R: Como você bem disse, somos uma banda de rock alternativo, embora nós não sejamos muito adeptos de rótulos.

O rock alternativo abrange muitas bandas que não possuem um som que dialogue entre si, então abre margem pra muita coisa, mas, para facilitar, nosso som mescla influências da lírica, do peso e da crueza do grunge dos anos 90, com licks e solos oriundos do rock clássico dos anos 60 e 70.

Basicamente, nós pegamos bandas como: Nirvana, Alice In Chains, Soundgarden, Pearl Jam, Led Zeppelin, The Rolling Stones, Cream, Kiss etc e misturamos todos os elementos dessas influências pra criar nossas músicas. É nesse caminho: grunge com rock clássico/blues rock.

- Eu adorei a produção, muito peso e tudo inteligível. Como você nos descrevia este processo até chegar no produto final que encontramos em “Peer”?

R: É um processo bem interessante, na Radicitus nós gostamos de compor por partes, então alguém traz um riff, uma melodia, uma letra, que seja, e nós vamos juntando com ideias que temos e aos poucos, as músicas vão saindo.

Nada é descartado na banda, tudo iremos aproveitar em algum momento e com “Peer”, foi um processo assim. Nós nos inspiramos muito na música oriental, especialmente na árabe e na indiana, então a concepção da música, começou nessa absorção de influências do oriente. Aos poucos, fomos acrescentando nossas influências no som e conseguimos criar a música.

- O material já vem sendo distribuído em outros mercados? Tive contato com a versão digital, através do pessoal da MS Metal, e acredito que ele mereça chegar na Europa...

R: Vem sim! Nós conseguimos atingir diversos países mundo afora não apenas com nosso novo single, mas também com nosso EP. Nossas músicas já chegaram em países como: Estados Unidos, Canadá, Argentina e alguns locais da Europa.

- Outro ponto importante é que vocês optaram pelo inglês, para inserir as letras nas composições. Fugiram do português? Podem nos explica isso?

R: Sim, optamos pelo inglês justamente pela facilidade que temos com o idioma e também, visando espalhar nossa música para locais que não tenham barreira idiomática. A ideia do inglês foi justamente para atingir mais pessoas e mais locais, locais que o português não chega ou não é muito consumido em termos de música.

- Suponho que “Peer” já esteja sendo promovido ao vivo, como tem sido os shows em suporte ao single?

R: Tem sido muito bons! Finalizamos nossa turnê de promoção do nosso EP de estreia em outubro de 2024 e pudemos tocar em diversas cidades que nunca havíamos tocado antes. No meio dessa loucura dos shows, começamos o processo de gravação e lançamos “Peer” no final de novembro, então juntou muita coisa de uma vez, mas correu tudo bem.

- Quais os planos futuros da RADICITUS? Suponho que agora que vocês contam com uma grande gravadora por aqui, um novo álbum esteja nos planos, confere?

R: Nós estamos finalizando a mixagem do nosso próximo single que irá sair no começo de 2025 e garantimos que vai surpreender muita gente! Estamos bem animados para que as pessoas escutem essa nova música e temos muito material novo já encaminhado e uma agenda de shows se formando. Tem muita coisa chegando!

- Lucas, mais uma vez, muito obrigado por todos os esclarecimentos. Se algo ficou pendente, por favor...

R: Eu que agradeço o espaço pessoal, foi um prazer!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

DICENTRA: confira agora o seu novo álbum ao vivo "Dicentra Alive"


A banda DICENTRA lançou na tarde de ontem, dia 05 de janeiro, o álbum ao vivo “Dicentra ALIVE”, com exclusividade para o formato digital. O referido trabalho, que já consta nas principais plataformas de streaming do mercado, teve o seu áudio captado durante o Hellpublic of Terror Festival, que aconteceu na noite de 16 de novembro de 2024, na Mutante em Americana-SP.

O álbum foi mixado e masterizado no Estúdio Mutante sob a produção de Daniel Dias, contando com 15 músicas, sendo 11 inéditas, executadas com toda a honestidade e competência de uma banda totalmente dedicada ao Heavy Metal.

Fundado em meados de 2022 na cidade de Nova Odessa / São Paulo, o DICENTRA segue fiel ao Heavy Metal.

Com a composição das primeiras canções, a banda não perdeu tempo e, no dia 05 de junho de 2022, ingressou no estúdio MixMusic em Amparo/SP, para a gravação de seu primeiro álbum, sob a produção de Fábio Ferreira.

Tal processo se estendeu até Julho/2023, quando o CD “Bloody Heart” foi enviado para a fábrica de prensagem. O álbum foi lançado a 26 de agosto de 2023 em todas as plataformas digitais e, no dia 09 de Setembro, em formato físico.

Atualmente o DICENTRA está novamente no MixMusic em Amparo gravando o segundo álbum de estúdio que será intitulado “Crossing”, com previsão de lançamento para Julho de 2025.

Este processo de gravações está sendo registrado em um documentário que visa esclarecer todas as etapas que uma gravação exige, sendo enriquecido com depoimentos de várias pessoas ligadas, direta ou indiretamente, ao Heavy Metal nacional. Dividido em duas partes, o Documentário: Gravações do Álbum “Crossing” será lançado assim que a Master do CD for enviada a fábrica de prensagem.

Paralelo a tudo, o DICENTRA realizou um show no dia 16 de Novembro de 2024 na cidade de Americana, captando todas as imagens para edição e lançamento ao vivo no YouTube em fevereiro de 2025. Será o segundo show ao vivo registrado do DICENTRA no referido canal.

A captação do áudio deste show, mixada e masterizada pelo produtor Daniel Dias, deu origem ao primeiro álbum ao vivo do DICENTRA que será lançado no dia 05 de Janeiro de 2025 com o título “Dicentra Alive” em todas as plataformas mundiais.

Para mais informações sobre as atividades da banda DICENTRA e dos demais artistas da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.

https://open.spotify.com/album/3ICYyXAEMlJuTAZdFzgGy7?si=cwVc6l3TQWCT911Wz33ANQ

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Entrevista: Fohatt


- Gustavo, obrigado pelo seu tempo para esta entrevista à Brazil Legion. Já começo agradecendo, por me desafiar enquanto fã de Metal, pois o “Reflections of Emptiness” é algo até difícil de se traduzir em palavras...

Primeiramente iniciamos agradecendo à Brazil Legion pelo apoio e espaço! Muito  obrigado! Fizemos todo processo com muita dedicação e prazer, tentando sempre seguir nossa intuição, sem limitações com estilo, o que resultou nesse trabalho que nos agradou muito.

- Conte-nos um pouco mais sobre a produção do material. Quem foi o produtor? Como se deu o processo? A banda teve voz ativa nas decisões?

Fizemos o trabalho de produção no estúdio Toca 464 do nosso amigo Leo Lemes em Curitiba-PR. Nós da banda realizamos o processo de composição e fomos fazendo de forma participativa com ele a produção, mixagem para chegar onde queríamos.

- Outro fator interessante é que vocês mesclam ao som de vocês, influências de ramificações do Doom/Gothic. Vocês fizeram algum tipo de pesquisa, para poder inserir tais elementos de maneira tão natural?

Não, o Doom/Gothic foi a influência mais marcante para alguns dos membros da banda, desta forma durante as composições isso foi ficando evidente, mas tudo de forma espontânea.

- Vou me abster de classificar a banda como este ou aquele segmento, dentro do Metal. Então, passa a palavra para você! Como a banda se classifica em termos de gênero?

Temos uma grande influência do Doom, mas estamos trilhando e criando uma identidade sem nos mantermos limitados a um gênero.

- Eu adorei a produção, muito peso e tudo inteligível. Como você nos descrevia este processo até chegar no produto final que encontramos em “Reflections of Emptiness”?

Foi algo que conversamos muito entre nós durante as composições, mantermos a essência da Fohatt, para que todos os arranjos e instrumentos criem uma sintonia única.

- O material já vem sendo distribuído em outros mercados? Tive contato com o CD físico, através do pessoal da MS Metal, e acredito que ele mereça chegar na Europa...

Sim, a Metal Army vem distribuindo a versão em cd e vinil no mercado nacional. A MS através do selo Eternal Hatred Records, iniciou a distribuição no continente Europeu e Asiático.

Temos também algumas lojas em Portugal vendendo a versão em vinil e na Dinamarca tem a Mephisto recordes distribuindo na Escandinávia.

- Outro ponto importante é que vocês optaram pelo inglês, para inserir as letras nas composições. Fugiram do português? Podem nos explica isso?

A ideia é divulgar para o mundo todo, o inglês facilita essa comunicação com o público internacional. Mas sempre mantemos também algumas composições com letras em português, para manter nossa cultura e porque também gostamos delas com nossa língua mãe.

- Suponho que “Reflections of Emptiness” já esteja sendo promovido ao vivo, como tem sido os shows em suporte ao disco?

No momento, estamos parados com as apresentações ao vivo, por motivos de trabalho, aguns de nós estamos residindo em estados diferentes e essa distância inviabiliza. Mas as composições seguem 100 % ativas.

- Quais os planos futuros da FOHATT? Suponho que agora que vocês contam com uma grande gravadora por aqui, um novo álbum esteja nos planos, confere?

Já estamos com algumas músicas prontas e iniciando as gravações!!!!

- Gustavo, mais uma vez, muito obrigado por todos os esclarecimentos. Se algo ficou pendente, por favor...

Gostaria de agradecer em nome da banda todo o time da redação pela entrevista e oportunidade. Aos leitores também um muito obrigado pois são vocês que dão o suporte para tudo acontecer...

É muito legal esse espaço de bate papo para que o público possa conhecer um pouco mais sobre as bandas e artistas. Grande abraço a todos...


Entrevista: Vartroy

 

- Marcos, obrigado pelo seu tempo para esta entrevista à Brazil Legion. Já começo agradecendo, por me desafiar enquanto fã de Metal, pois o “Muted by the Pain” é algo até difícil de se traduzir em palavras...

Fico muito honrado em participar do Brazil Legion e também em ler suas palavras. Esse tipo de depoimento é uma verdadeira injeção de ânimo para seguirmos com todo esse trabalho. Muito obrigado!!!

- Conte-nos um pouco mais sobre a produção do material. Quem foi o produtor? Como se deu o processo? A banda teve voz ativa nas decisões?

Desde 2020, a Vartroy acabou virando praticamente um projeto solo meu (Marcos Garcia). Faço tudo: componho, gravo, mixo, masterizo, crio as artes gráficas, publico e até arrisco uns clipes amadores pra ter um contato visual com o público. Apesar disso, algumas músicas contam com a colaboração de grandes amigos. Foi o caso de 'Suffocation Reign' e 'Haunted by Shadows', que tiveram a participação do Matheus Calache tanto nas composições quanto nas gravações. Mas, no resto, é tudo comigo mesmo, desde a ideia inicial até o produto final.

- Outro fator interessante é que vocês mesclam ao som de vocês, influências de Modern Metal. Vocês fizeram algum tipo de pesquisa, para poder inserir tais elementos de maneira tão natural?

Pra ser bem sincero, não! Hoje em dia, uma coisa que defini pra mim e pra quem participa de alguma música é: não quero ficar preso a uma caixinha ou a um estilo específico. Quero ter total liberdade pra me expressar através da música, sem limitações. Se a canção precisar passear por 5 estilos diferentes, até mesmo fora do rock/metal, que seja. O mais importante é que, quando ela estiver pronta, eu coloque o fone de ouvido e pense: 'É isso! Era exatamente isso que eu queria!'

Com essa enxurrada de bandas espalhadas pelo mundo, é inevitável que muitas delas, de estilos bem variados, acabem influenciando de alguma forma nas composições.

- Vou me abster de classificar a banda como este ou aquele segmento, dentro do Metal. Então, passa a palavra para você! Como a banda se classifica em termos de gênero?

Eu diria que essa resposta complementa a anterior. Justamente por não querer fazer parte de nenhuma caixinha fechada e por buscar total liberdade para explorar o que der na vontade, eu classificaria o som como rock/metal... e sem frescura (risos). A ideia é que tudo soe o mais natural e sincero possível, tanto nas composições quanto nas gravações.

- Eu adorei a produção, muito peso e tudo inteligível. Como você nos descrevia este processo até chegar no produto final que encontramos em “Muted by the Pain”?

Esse álbum não foi algo planejado desde o início. No começo de 2023, eu voltei a compor com a ideia de lançar uma música por mês a partir de abril. Se tudo desse certo, a ideia era repetir o formato em 2024. Porém, muita coisa aconteceu ao longo desse processo e, em janeiro de 2024, ficou muito claro que era hora de fechar o trabalho. Algumas músicas já haviam sido lançadas, e as outras estavam prontas e gravadas. Todas conversavam entre si de uma forma muito natural, então decidi reuni-las e dar vida ao Muted by the Pain.

Esse álbum, no fundo, acabou sendo um grande desabafo sobre várias questões pessoais. Tudo fluiu de forma muito natural, talvez justamente por isso. Como estive à frente de toda a produção, desde o início até a finalização, consegui trabalhar no meu tempo, com os elementos que realmente faziam sentido para mim. Além disso, já comecei a trabalhar paralelamente em quatro novos discos, o que trouxe ainda mais energia criativa para esse momento.

- O material já vem sendo distribuído em outros mercados? Tive contato com o CD digital, através do pessoal da MS Metal, e acredito que ele mereça chegar na Europa...

Por enquanto, todo o material da Vartroy está sendo distribuído exclusivamente no formato digital, principalmente nas principais plataformas de streaming. Estamos avaliando a possibilidade de lançar em formato físico, mas, por enquanto, ainda não tenho nada concreto para compartilhar.

- Outro ponto importante é que vocês optaram pelo inglês, para inserir as letras nas composições. Fugiram do português? Podem nos explica isso?

Eu acho que o rock/metal funciona melhor em inglês... soa mais natural. Mas confesso que está nos meus planos produzir um material todo em português. Já estou começando a mexer os pauzinhos, mas ainda não tenho certeza se vai realmente acontecer.

- Suponho que “Muted by the Pain” já esteja sendo promovido ao vivo, como tem sido os shows em suporte ao disco?

Atualmente, não. Por conta de muitos acontecimentos nos últimos anos, decidi focar exclusivamente no formato digital. Meu objetivo tem sido solidificar bem a identidade da Vartroy e, quem sabe, num futuro próximo, levar o projeto para os palcos com alguns shows.

O feedback no digital tem sido muito bacana e, sinceramente, acabou me surpreendendo – eu não esperava receber críticas tão positivas assim. Às vezes até brinco: ou está todo mundo me enganando e o álbum está uma lástima, e eu passando vergonha sem saber (risos), ou realmente estão gostando.

- Quais os planos futuros da VARTROY? Suponho que agora que vocês contam com uma grande gravadora por aqui, um novo álbum esteja nos planos, confere?

Em 15 de abril de 2025, lanço o novo álbum, e é muito provável que mais dois discos sejam lançados na segunda metade desse ano

- Marcos, mais uma vez, muito obrigado por todos os esclarecimentos. Se algo ficou pendente, por favor...

Antes de tudo, agradeço imensamente pela oportunidade de participar do 'Brazil Legion' com essa entrevista. Fico muito feliz em saber que gostaram do álbum!

Gostaria de lembrar que todos os lançamentos de 2023 em diante estão disponíveis nas principais plataformas de streaming, sempre acompanhados de videoclipes no nosso canal oficial no YouTube (youtube.com/vartroy). Embora não tenham uma produção profissional, esses clipes são uma forma de estreitar ainda mais a conexão com a banda e com as músicas.

Em 2024, lançamos 18 materiais, incluindo o álbum Muted by the Pain e algumas de suas faixas. Para 2025, a previsão é que não seja diferente, com muitas novidades a caminho.

Muito obrigado! Grande abraço a todos e bora curtir um som!

 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Entrevista: Bruthus

 

- Gustavo, obrigado pelo seu tempo para esta entrevista à Brazil Legion. Já começo agradecendo, por me desafiar enquanto fã de Metal, pois o “Comigo Não” é algo até difícil de se traduzir em palavras...

Nós que temos a agradecer à Brazil Legion pelo espaço! Muito obrigado!! Realmente nosso álbum engloba muitas vertentes do Rock e do Heavy Metal! Tem uma pitada de cada estilo, o que faz nosso som não estar classificado em A ou B. Somos uma banda que gosta de som pesado! Porrada!

- Conte-nos um pouco mais sobre a produção do material. Quem foi o produtor? Como se deu o processo? A banda teve voz ativa nas decisões?

Nós quatro que compusemos as músicas, e esse álbum especificamente, não tivemos um produtor conosco nas composições. Já chegamos com o material pronto. Gravamos no Estudio Fusão (SP) com o Thiago Bianchi que entendeu nossas ideias, e foi um processo muito tranquilo! Ele é um ótimo produtor!

- Outro fator interessante é que vocês mesclam ao som de vocês, influências de Hardcore. Vocês fizeram algum tipo de pesquisa, para poder inserir tais elementos de maneira tão natural?

Não pesquisamos, como disse são influencias que tivemos desde nossos 15 anos!! Rsrsr. Nossas composições são feitas com guitarra e bateria! Ficamos várias horas por semana, nos períodos de composição lapidando as bases, solos e passagens das músicas. Soando bem aos nossos ouvidos, está tudo certo!

- Vou me abster de classificar a banda como este ou aquele segmento, dentro do Metal. Então, passo a palavra para você! Como a banda se classifica em termos de gênero?

A Bruthus é uma banda de Metal! Ouça e nos veja ao vivo! Simples assim.

- Eu adorei a produção, muito peso e tudo inteligível. Como você nos descreve este processo até chegar no produto final que encontramos em “Comigo Não”?

Realmente, conforme já falei, além do Bianchi ser especializado em gravar heavy metal, ele entendeu a essência da banda. O que mais prezamos é ter o som da guitarra o mais próximo possível do timbre e peso do instrumento do Eduardo Peixe (guitarrista). Nós gravamos o álbum em um fim de semana! Foi rápido, mas não foi corrido! Chegamos lá muito bem ensaiados, cada qual sabendo a sua parte, e isso facilitou o trabalho.

- O material já vem sendo distribuído em outros mercados? Tive contato com o CD físico, através do pessoal da MS Metal, e acredito que ele mereça chegar na Europa...

O disco está sendo trabalhado somente neste ano de 2024. Lançamos um mês antes da pandemia, o que tornou qualquer ação de marketing complicada. Vamos ver o que acontece ainda no mercado exterior em 2025. O Spotify tem ajudado muito a divulgar as músicas. Temos gravado também após o CD mais dois singles que estão também nas plataformas digitais.

- Outro ponto importante é que vocês optaram pelo português, para inserir as letras nas composições. Fugiram do inglês? Podem nos explicar isso?

Sim. Parte do tipo de comunicação que sempre quisemos buscar desde o início. Cantar em português pra gente é o diferencial. O uso de gírias, a força dos refrões, tudo isso acrescenta na nossa sonoridade, além da compreensão ser mais fácil. Tem muita gente que não curte heavy metal, mas pode se interessar por uma ou outra música da Bruthus por conta das letras, que são bem diretas!

- Suponho que “Comigo Não” já esteja sendo promovido ao vivo, como tem sido os shows em suporte ao disco?

Sempre tocamos as músicas do disco ao vivo! Somos uma banda autoral, e isso nos leva a ter um público que conhece as letras. Temos os CDs físicos para venda, além de toda parte de merchandising vindo de camisas, bottons e adesivos.

- Quais os planos futuros da BRUTHUS? Suponho que agora que vocês contam com uma grande gravadora por aqui, um novo álbum esteja nos planos, confere?

Sim! 2025 iremos trabalhar muito no nosso estúdio pra compor novo material. Já temos algumas bases e ideias pulsando! Compor novas musicas é um grande prazer para nós quatro, que estamos com a mesma formação desde que começamos em 2017!

- Gustavo, mais uma vez, muito obrigado por todos os esclarecimentos. Se algo ficou pendente, por favor...

Sempre pedimos para que apoiem os projetos autorais! Tem muitas bandas boas que precisam deste incentivo! O meio do metal é muito rico em bandas novas e influentes! Acessem nosso Instagram (@bruthusnovafriburgo) para ficar por dentro das novidades, e também trocar mensagens com a gente! Vamos em frente, sempre!

ORGANOCLORADOS: no Prêmio Destaque da Revista Vitrine

Escolhida pelo público, a ORGANOCLORADOS venceu na categoria Grupo Musical , na cerimônia Prêmio Destaque da revista Vitrine . Realizado ...