- Gustavo, obrigado pelo seu tempo para esta entrevista à Brazil Legion. Já começo agradecendo, por me desafiar enquanto fã de Metal, pois o “Reflections of Emptiness” é algo até difícil de se traduzir em palavras...
Primeiramente iniciamos agradecendo à Brazil Legion pelo apoio e espaço! Muito obrigado! Fizemos todo processo com muita dedicação e prazer, tentando sempre seguir nossa intuição, sem limitações com estilo, o que resultou nesse trabalho que nos agradou muito.
- Conte-nos um pouco mais sobre a produção do material. Quem foi o produtor? Como se deu o processo? A banda teve voz ativa nas decisões?
Fizemos o trabalho de produção no estúdio Toca 464 do nosso amigo Leo Lemes em Curitiba-PR. Nós da banda realizamos o processo de composição e fomos fazendo de forma participativa com ele a produção, mixagem para chegar onde queríamos.
- Outro fator interessante é que vocês mesclam ao som de vocês, influências de ramificações do Doom/Gothic. Vocês fizeram algum tipo de pesquisa, para poder inserir tais elementos de maneira tão natural?
Não, o Doom/Gothic foi a influência mais marcante para alguns dos membros da banda, desta forma durante as composições isso foi ficando evidente, mas tudo de forma espontânea.
- Vou me abster de classificar a banda como este ou aquele segmento, dentro do Metal. Então, passa a palavra para você! Como a banda se classifica em termos de gênero?
Temos uma grande influência do Doom, mas estamos trilhando e criando uma identidade sem nos mantermos limitados a um gênero.
- Eu adorei a produção, muito peso e tudo inteligível. Como você nos descrevia este processo até chegar no produto final que encontramos em “Reflections of Emptiness”?
Foi algo que conversamos muito entre nós durante as composições, mantermos a essência da Fohatt, para que todos os arranjos e instrumentos criem uma sintonia única.
- O material já vem sendo distribuído em outros mercados? Tive contato com o CD físico, através do pessoal da MS Metal, e acredito que ele mereça chegar na Europa...
Sim, a Metal Army vem distribuindo a versão em cd e vinil no mercado nacional. A MS através do selo Eternal Hatred Records, iniciou a distribuição no continente Europeu e Asiático.
Temos também algumas lojas em Portugal vendendo a versão em vinil e na Dinamarca tem a Mephisto recordes distribuindo na Escandinávia.
- Outro ponto importante é que vocês optaram pelo inglês, para inserir as letras nas composições. Fugiram do português? Podem nos explica isso?
A ideia é divulgar para o mundo todo, o inglês facilita essa comunicação com o público internacional. Mas sempre mantemos também algumas composições com letras em português, para manter nossa cultura e porque também gostamos delas com nossa língua mãe.
- Suponho que “Reflections of Emptiness” já esteja sendo promovido ao vivo, como tem sido os shows em suporte ao disco?
No momento, estamos parados com as apresentações ao vivo, por motivos de trabalho, aguns de nós estamos residindo em estados diferentes e essa distância inviabiliza. Mas as composições seguem 100 % ativas.
- Quais os planos futuros da FOHATT? Suponho que agora que vocês contam com uma grande gravadora por aqui, um novo álbum esteja nos planos, confere?
Já estamos com algumas músicas prontas e iniciando as gravações!!!!
- Gustavo, mais uma vez, muito obrigado por todos os esclarecimentos. Se algo ficou pendente, por favor...
Gostaria de agradecer em nome da banda todo o time da redação pela entrevista e oportunidade. Aos leitores também um muito obrigado pois são vocês que dão o suporte para tudo acontecer...
É muito legal esse espaço de bate papo para que o público possa conhecer um pouco mais sobre as bandas e artistas. Grande abraço a todos...