quinta-feira, 15 de junho de 2023

INFEKTOR SELF FESTIVAL: Evento cria sua primeira cachaça em parceria com microempresa

A colaboração entre o festival Infektor Self Festival e a microempresa, FERA DAS BEBIDAS, já está em pleno vapor, com a primeira ativação ocorrendo durante o evento MOSH OR DIE #3, na data 08/07/23, no Clube dos Diários, com o tema congruente a cor, ao sabor, ao teor da Red Hell. Além disso, o festival marca sua nova reformulação e começa a traçar novos caminhos prestes a completar uma década de existência. 

Paulo D., CEO e fabricante da marca, FDB realça o significado dessa parceria: “Já tive uma ótima experiência no evento com banda, já conheço o trabalho executado, e para o Fera das Bebidas, é uma parceria que faz muito sentido para um ótimo crescimento. Tenho uma amizade muito grande fora de empresa com a equipe, e por termos relações de incentivo e entretenimentos alinhados, nada mais do que levar nossos objetivos como marca de oferecer experiências de sabores diferentes e que possam ser únicos para todos. Se tudo ocorrer bem, essa é a primeira de muitas, tanto de sabor quanto de parceria.”

Cada festival possui metas a serem batidas e estão sempre lidando com os mais diferentes públicos, tendo mais expectativas a serem atendidas, causando impactos positivos para sempre criar conexões reais e diretas com os todos. É nítido que um bom evento é a relação perfeita entre o artista no palco com a experiência do entorno, e claro, um sabor instigante, concentrado e de chamar a atenção por onde é passar não poderia ficar de fora.

Para mais informações, shows e merchandise:
https://www.facebook.com/events/265854299196034
@isf.666

quarta-feira, 7 de junho de 2023

 


Por Rodrigo Maldonado

Nota: 08.0/10.0

A banda PARASITE EGO vem das distantes terras do Tocantins, nos apresentando o seu primeiro álbum completo de inéditas, “Fallen Messiah”. O trio, formado por Felipe Munhoz (baixista,vocalista), Daniel Almeida (guitarrista) e Magdi Cabral (baterista); entrega muita consistência, dentro de um direcionamento calcado no Heavy Metal, mas que não se furta de inserir elementos mais modernos, groove e até algo Punk, principalmente nas linhas de vozes.

A arte da capa já salta aos olhos, e o responsável por ela foi nada mais nada menos que João Duarte, que já assinou trabalhos para bandas como Angra, Edu Falaschi, Torture Squad e tantas outras, além de ser designer da revista Roadie Crew. Uma verdadeira obra de arte, que merecia uma versão em vinil, pra termos um vislumbre num formato cult, enorme. Além disso, impossível deixar a produção de fora dos pontos positivos da obra, tendo em vista que ela é extremamente certeira. Então, espere ouvir cada nota de forma cristalina, e as bases com o peso ideal e sem exageros desnecessários! Realmente, tudo aqui ficou muito coerente com a proposta, o que é um alívio para quem se propõe a dar uma chance ao disco.

A faixa título é o primeiro destaque, no âmbito musical. Pesada, cadenciada e com elementos da cultura tribal brasileira, ela meio que se sobressai pela sua variação rítmica. "Dead Vanity" é mais teatral e traz uma faceta interessante no trabalho de vozes de Felipe. Nela o cara opta por entrelaçar drives a momentos "narrados", dando uma conotação mais voltada para o épico. O resultado ficou interessante, mas não menos que "Sweet Lies", que já descamba para o Heavy Metal puro e simples. Nesta última, dá pra notar influências da escola alemã, principalmente no recorte de tempo entre os anos oitenta e noventa.

O material conta ao todo com dez faixas, em pouco mais de quarenta e cinco minutos de duração. A minha experiência com “Fallen Messiah” foi satisfatória. O CD não soa cansativo, e é bem variado dentro do segmento. Só por serem do Tocantins já vale a audição só pela curiosidade, não é mesmo?!

sexta-feira, 2 de junho de 2023


Por Rodrigo Maldonado

Nota: 09.0/10.0

Thrash/Death Metal fudido, vindo das Minas Gerais e prometendo romper barreiras rumo ao mercado internacional! Parece exagero da minha parte dizer isso? Pergunto porque este "Chaos of Doom" é apenas o primeiro álbum da DEATHSPIT, mas que paradoxalmente transborda conhecimento de causa, exala enxofre análogos aos riffs cortantes e extremamente eficazes dos guitarristas Pedro e Victor. Sim, poucas vezes vi um pontapé inicial ser tão bem dado por uma banda brasileira.

Eu gostei muito da produção, principalmente porque as cordas ficaram muito evidentes, numa clareza tão cristalina que chega a impressionar! O peso da cozinha também é um dos destaques, deixando as composições pulsantes, vibrantes e com o peso necessário para fazer o fã mais chato do estilo se render a este quarteto. “Signs of War” e “Namaste” certamente serão obrigatórias nas apresentações dos caras ao vivo! Ambas reúnem todos os elementos característicos do segmento, sem que soem datados, transmitindo a mensagem de total devoção e fidedignidade dos seus músicos para com a ramificação mais bastarda do Metal. Muito foda mesmo o resultado!

Procurei no YouTube para assistir algo da DEATHSPIT, porém não encontrei absolutamente nada! Também não fomos informados pela sua atual gravadora se a atual turnê já começou. Mencionei isso porque, quando eles passarem por São Paulo, estarei presente e espero que não tarde para acontecer isso! Puta lançamento do pessoal da MS Metal. Parabéns aos envolvidos!

 


Por Rodrigo Maldonado

Nota: 09.5/10.0

O coração deste velho banger precisava de um material como este “Tales from the Cactus Crypt” da banda PAYOUT! Speed Metal de responsa, feito por quem entende do assunto! A PAYOUT vem de Londrina, Paraná, com a proposta mais do que bem vinda de manter viva a chama do Metal dos anos oitenta! Tudo aqui transpira saudosismo, e é diretamente indicado para os fãs mais antigos do estilo!

A produção é bem certeira, privilegiando a sujeira que as músicas necessitavam, para que a sensação de estarmos diante de um disco lançado nos anos oitenta fosse verossímil. Ponto pros caras, porque de fato eles se saíram muito bem nesta ingrata missão! "Make My Molotov” e “Christophagy” são dois belos exemplos do que afirmei neste parágrafo. Rápidas, vão direto ao ponto e garantem que a aura da época mais romântica do Metal viesse à tona. Neste momento, abri uma gelada e deixei o meu lado profissional de lado, para curtir o som sem o peso da responsabilidade da avaliação que viria a se tornar este texto.

Sei que a proposta e formato de “Tales from the Cactus Crypt” não garantiriam uma minutagem alta, e isso me incomodou! Apesar deste EP ser bem conciso, maturado, é perceptível que ele se sairia muito melhor como um álbum completo! Acredito que os caras já tenham percebido isso, e não demorarão para soltar um full lenght. Pelo menos esta é a minha torcida!

 


Por Rodrigo Maldonado

Nota: 08.5/10.0

As bandas Viper e TROPA DE SHOCK sempre foram escolas para mim, enquanto músico e fã de Heavy Metal. Pude acompanhar ambas nascendo e, enquanto a primeira despontava para uma carreira internacional consolidada, a segunda se manteve no Brasil, sempre representando muito bem o nosso underground. Uma pena, pois a dupla Don (vocalista) e Marcio Minetto (baterista), merecia uma melhor sorte e reconhecimento.

"The Circle of Spells" é o seu novo trampo, e é de emocionar a o quanto a dupla se mantém fiel às suas raízes do Heavy Metal Tradicional. A produção é, mais uma vez, assinada por Don e mantém aquele caráter mais rústico, acredito que para a passar aquela sensação de estarmos ouvindo um material completamente analógico. Eu particularmente gosto muito, mas a atual geração nutella pode não entender e torcer o nariz.

A  arte de capa é belíssima e também assinada por Don, que além de ser um renomado tatuador, é designer gráfico. Fico imaginando este disco em um formato de vinil, seria até digna de um quadro pra por na parede! O conceito aqui apresentado é bem subjetivo, mas traz elementos que remetem ao misticismo proposto pelo tema, que envolve bruxaria. Intrigante, e me levou a buscar prestar melhor atenção nas letras desta obra.

"The Rising Of The Witch” e “The Forest Blair” foram as que mais me chamaram a atenção. “The Forest Blair”, inclusive, foi inspirada diretamente no filme cult "A Bruxa de Blair" e ganhou um videoclipe bem naquele estilão nervoso do longa. Acredito que "The Greek Clairvoyant" também pode ser um dos pontos altos nos shows do grupo, e também segue o tom místico, intimista e com uma história bastante envolvente. Em tempo, esta última também ganhou um belo videoclipe, novamente dirigido por Don.

Vida longa a uma das mais importantes formações do Heavy Metal brasileiro! Espero que o TROPA DE SHOCK continue por aí, lançando os seus álbuns e fazendo a felicidade dos seus fieis fãs! Eu me incluo nesta seleta lista!

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