Por Rodrigo Maldonado
Nota: 08.0/10.0
A banda PARASITE EGO vem das distantes terras do Tocantins, nos apresentando o seu primeiro álbum completo de inéditas, “Fallen Messiah”. O trio, formado por Felipe Munhoz (baixista,vocalista), Daniel Almeida (guitarrista) e Magdi Cabral (baterista); entrega muita consistência, dentro de um direcionamento calcado no Heavy Metal, mas que não se furta de inserir elementos mais modernos, groove e até algo Punk, principalmente nas linhas de vozes.
A arte da capa já salta aos olhos, e o responsável por ela foi nada mais nada menos que João Duarte, que já assinou trabalhos para bandas como Angra, Edu Falaschi, Torture Squad e tantas outras, além de ser designer da revista Roadie Crew. Uma verdadeira obra de arte, que merecia uma versão em vinil, pra termos um vislumbre num formato cult, enorme. Além disso, impossível deixar a produção de fora dos pontos positivos da obra, tendo em vista que ela é extremamente certeira. Então, espere ouvir cada nota de forma cristalina, e as bases com o peso ideal e sem exageros desnecessários! Realmente, tudo aqui ficou muito coerente com a proposta, o que é um alívio para quem se propõe a dar uma chance ao disco.
A faixa título é o primeiro destaque, no âmbito musical. Pesada, cadenciada e com elementos da cultura tribal brasileira, ela meio que se sobressai pela sua variação rítmica. "Dead Vanity" é mais teatral e traz uma faceta interessante no trabalho de vozes de Felipe. Nela o cara opta por entrelaçar drives a momentos "narrados", dando uma conotação mais voltada para o épico. O resultado ficou interessante, mas não menos que "Sweet Lies", que já descamba para o Heavy Metal puro e simples. Nesta última, dá pra notar influências da escola alemã, principalmente no recorte de tempo entre os anos oitenta e noventa.
O material conta ao todo com dez faixas, em pouco mais de quarenta e cinco minutos de duração. A minha experiência com “Fallen Messiah” foi satisfatória. O CD não soa cansativo, e é bem variado dentro do segmento. Só por serem do Tocantins já vale a audição só pela curiosidade, não é mesmo?!
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