terça-feira, 13 de agosto de 2024

JANAINA MELO: musicista anuncia a nova edição do Janaina Melo Rock Festival


A segunda edição do Janaina Melo Rock Festival promete ser um evento memorável para os amantes da música e da cultura Rock. Nomeado em homenagem a mais uma celebração do aniversário da baterista JANAINA MELO, o festival celebra a energia vibrante e a diversidade do rock em todas as suas formas.

Confiram as bandas:

– Children of The Sea – Cover do Black Sabbath
– Maiden MCZ – Cover do Iron Maiden
– Pagãn
– Janaina Melo ( Jam Session)

Convidados:

– FitaK7
– Lady Scarlet
– Tiago Godoi
– Monster Side

Ingressos Limitados no sympla:
Link na BIO

– Promocional R$ 20,00
– ⁠Primeiro lote R$ 25,00

Ingresso open bar de chopp Hopbross:

R$ 60,00 (promocional)
R$ 70,00 (primeiro lote)

Informações importantes:

– (Serão disponibilizados apenas 20 ingressos open bar).
– (⁠Serão disponibilizados 50 litros de chopp para esses 20 ingressos open bar).

Para mais informações ou compra de ingressos através do pix: 8299143- 4444

 Camisas Merch 2024 (Janaina Melo) : Reborn of Chaos, Manipulated Minds, Introspections. Disponível no dia do evento!

Local: Gravity Studio e karaokê (Maceió – AL)
Data: 14/09 (sábado)
Início: 16h00

Apoiadores:
@rockmaceio
@hopbroscervejaria
@ore_studios
@nosnamidia
@gessdrumheads
@gravitystudio.karaoke

Para mais informações sobre as atividades da baterista JANAINA MELO e dos demais artistas da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.

Entrevista - Morkalv

 


- Joyffer, obrigado pelo seu tempo para esta entrevista à Brazil Legion. Já começo agradecendo, por me desafiar enquanto fã de Black Metal, pois o “An Ancient Cult to the Aesir” é algo até difícil de se traduzir em palavras…

Agradeço pelas palavras, o Ancient Cult é um projeto bem pessoal pra mim, é a materialização de todo um conjunto de esforços despendidos por mim numa época nem específica da vida, então nesse disco está sintetizado tudo que eu estava sentindo naquele momento, então por isso eu acho que há nesse trabalho grande variação entre peso e melodia.

- Conte-nos um pouco mais sobre a produção do material. Quem foi o produtor? Como se deu o processo? A banda teve voz ativa nas decisões?

A produção toda do disco foi realizada por nós mesmos, eu mesmo fiz toda a parte de produção da sala de casa, como dito anteriormente esse disco é um projeto muito pessoal, e eu não fazia ideia do que viria a se tornar, um disco da forma que se tornou, então a princípio era eu sentado gravando ideias pra expressar o que eu queria com a música. Então, cem por cento das decisões foi tomada por nós sem qualquer interferência externa.

- Outro fator interessante é que vocês mesclam ao som de vocês, influências de música escandinava. Vocês fizeram algum tipo de pesquisa, para poder inserir tais elementos de maneira tão natural?

Não, na verdade a ideia principal assim como as próximas obras é somente ter uma temática fechada, saca? Um tema específico onde o disco gira ao redor daquilo com diversos pontos de vista diferentes onde nós somos apenas os interlocutores de situações e/ou personagens, ser natural nessa temática foi porque a gente naturalmente achava uma temática legal a ser explorado, assim como há diversas outras culturas , mitologias, contos, etc; que serão abordados em breve por nós.

- Vou me abster de classificar a banda como este ou aquele segmento, dentro do Metal. Então, passa a palavra para você! Como a banda se classifica em termos de gênero?

Eu acho que a gente não se vê dentro de um gênero fechado no Black Metal, tanto que se observar todo os nossos materiais lançados dá pra observar que há bastante variação de tempo, de velocidade, de riffs, então eu acho que fundamentalmente a gente toca o que gosta, obviamente somos grandes fãs da primeira e segunda onda de BM, mas há influência de diversas outras sonoridades, então é isso, eu crio o que gostaria de ouvir se estivesse do outro lado.

- Eu adorei a produção, muito peso e tudo inteligível. Como você nos descrevia este processo até chegar no produto final que encontramos em “An Ancient Cult to the Aesir”?

Fico feliz que tenha gostado, nos esforçamos ao máximo pra que, dentro das nossas possibilidades financeiras ficasse tudo o mais inteligível possível, com peso, transições e tudo mais, foi bem trabalhoso na verdade, eu sou músico, não sou produtor e não havia trabalhado com nada parecido antes disso, então produzir esse disco também, além de gravar guitarras, baixos e tudo mais foi bem desafiador e bem pessoal.

- O material já vem sendo distribuído em outros mercados? Tive contato com o CD físico, através do pessoal da MS Metal, e acredito que ele mereça chegar na Europa…

Sim, gostei bastante do resultado físico do disco, era a ideia inicial que ficasse da forma que ficou, tivemos muito cuidado com tudo, desde a parte gráfica que por vezes é muito negligenciada por algumas bandas, escolhendo um artista incrível pra sintetizar o que era esse disco, o Rubens Snitram (Azoth), que fez um trabalho impecável. Quanto a distribuição nós temos uma parceria bacana com a Eternal Hatred Records, e todo o processo de distribuição na Europa e em outros mercados está em andamento por eles.

- Outro ponto importante é que vocês optaram pela cultura nórdica, para inserir as letras nas composições. Fugiram da cultura latina? Podem nos explica isso?

Na verdade não foi pra fugir da cultura latina, até porque a cultura latina tem uma temática vasta que certamente será abordada por nós em breve, na verdade como dito antes era um tema que eu tinha em mente e o principal aspecto a ser explorado era que fosse um tema fechado, e essa mitologia é bem rica, mas é mais uma entre diversas outras a serem exploradas, então não há devoção há cultura nórdica nem nada parecido, então se observar mais a fundo as letras não sou eu falando, somos interlocutores daqueles personagens e eu curti o resultado final.

- Suponho que “An Ancient Cult to the Aesir” já esteja sendo promovido ao vivo, como tem sido os shows em suporte ao disco?

Sim, temos tocado relativamente bastante na divulgação do disco, obviamente estar fora dos grandes eixos do metal extremo nos traz dificuldade, mas tocamos em diversos estados e regiões do país, acabamos de chegar de uma recente turnê pelo nordeste em que ficamos um mês fora, rodamos 8mil quilômetros e foi insana a recepção do público, o apoio em aquisição de disco, camisetas nos manteve na estrada, tocamos também recentemente no Paraguai e temos alguns shows muito importantes ainda esse ano, no ano que vem esperamos alcançar ainda mais lugares e países, quem sabe uma turnê europeia que vem sendo conversada.

- Quais os planos futuros da MORKALV? Suponho que agora que vocês contam com uma grande gravadora por aqui, um novo álbum esteja nos planos, confere?

Sim, está em andamento já, nós estamos no processo de pré produção do segundo disco, lançamos em maio agora o EP Mysanthropic Luciferian Order, e agora estamos focados no novo disco que está previsto para lançamento em meados de jan/abril de 2025, será um projeto tão cuidadoso com os detalhes quanto o primeiro disco, e estamos bem ansiosos pra finalizar.

- Joyffer, mais uma vez, muito obrigado por todos os esclarecimentos. Se algo ficou pendente, por favor…

Eu que agradeço pelos questionamentos, é muito bacana poder conversar sobre o que nos motiva e como funciona cada aspecto da produção dos disco, eu acho que nas entrevistas é onde realmente a gente consegue expressar tudo isso de forma clara, agradeço pelo trabalho desenvolvido em prol do metal underground, nos ajudando a transmitir a mensagem obscura, HAIL.

 

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