domingo, 2 de maio de 2021

RESENHA: Aetherea metal sinfônico e reflexão sobre caminhos da humanidade.


Surgida em meados de 2006 pelo guitarrista e compositor Fábio Matos, o projeto que ainda se chamava Sky Sent, teve seu encontro com a Aetherea a partir de 2009 quando ainda era uma banda tributo ao Epica. Após esta breve fase de banda cover, este projeto entrou em um período de recesso, devido a formação acadêmica de Fábio, que se concentrou apenas em prosseguir com as composições, sendo atualizadas em função do cenário do Metal Sinfônico, recentemente apresentado a ele através do Epica cover.
Somente no início de 2016, Fábio oficialmente decide retomar o trabalho, inicialmente com ex-membros da banda tributo, fato que, finalmente agregou o nome Aetherea ao seu projeto, e posteriormente, as gravações de seu material, que a tanto tempo vinha sendo aprimorado, é iniciada. Durante as gravações, Jessica Sirius, Rodrigo Mello, Paulo Lima e Vitória Marinho, amigos e ex-companheiros de outras bandas, são convidados por Fábio, para assumir a voz, teclado, bateria e baixo respectivamente, substituindo assim os ex- integrantes da banda tributo que deixaram o projeto. Somente em 2020, a banda se consolida no cenário do Metal Sinfônico, buscando através de seus recentes lançamentos, representar o Brasil na cena mundial.
Em março de 2020 o grupo lança "Look Into My Eyes" seu é o primeiro single e vídeoclipe. Esta música, como as demais composições da banda, possui fortes influências do Power Metal, carregada de
ambiências orquestrais e sinfônicas, tendo como referência as bandas Blind Guardian, Angra, Epica, After Forever, Nightwish,
Kamelot, entre outros, Isso prova o que desde o início, se propuseram a fazer: Um som pesado, rico em harmonias e temas
orquestrados, sem perder a essência do Power Metal. 
O primeiro EP foi lançado no final de 2020, intitulado "Look Into My Eyes", composto por 3 faixas foi disponibilizado em todas as plataformas digitais: A faixa-título Look into My Eyes, Bleeding em uma exclusiva versão acústica, faixas estas do seu primeiro álbum, Through Infinite Dimensions, além de Self-Damnation, faixa bônus que vai compor o segundo álbum da banda que já está em fase de produção.

Ouça o EP "Look Into My Eyes":


A banda lançou no dia 03 de abril de 2021, seu Debut Álbum, intitulado
“Through Infinite Dimensions”, composto por 12 faixas. As músicas foram mixadas e masterizadas no estúdio Loud Factory, pelo
Wagner Meirinho, produtor de bandas como Semblant e Warrel Dane.
O Estúdio Loud Factory tem se tornado uma referência em produção de
bandas de metal de todo o Brasil, e até mesmo de bandas internacionais.
Neste caso, a produção do álbum foi realizada pelo Fábio Matos, onde toda a parte de gravação e edição de guitarras, baixos e orquestras, foram trabalhadas em seu home-estúdio, ficando a
mixagem/masterização por conta do Wagner.
A arte e encarte foi idealizada e trabalhada pelo designer Romulo Dias, criador de capas de bandas renomadas do mercado, e as fotos foram feitas pelo fotógrafo Caike Scheffer.
O álbum tem uma temática voltada a uma mensagem de advertência em relação ao que a humanidade está fazendo consigo mesma e por consequência, com o planeta. Há algumas letras bem polêmicas, com críticas a religiosos que abusam e tiram proveito da fé alheia, críticas a líderes que ignoram o sofrimento de seu povo e se enriquecem às custas dos menos favorecidos, além de ilustrações do que poderia ser um mundo pós-guerra nuclear ou até mesmo o Armagedom apresentado no livro de Apocalipse da Bíblia Sagrada.
Há também um toque sutil de referências espiritualistas, sempre visando que o contexto se torne um convite à humanidade a refletir sobre a postura que está tomando para com o mundo e a si mesmos.
Já em relação ao instrumental, as influências giram em torno das bandas Epica, Kamelot, Blind Guardian, etc. Dentre as faixas, há 3 baladas, além de uma introdução composta somente por orquestra.

Ouça no link o debut "Through Infinite Dimensions”:


Line-up:

Jessica Sirius – Vocais.
Fábio Matos – Guitarras.
Rodrigo Mello – Teclados, Vocais e Guturais.
Vicki Marinho – Baixo.
Paulo Lima – Bateria.





Referências:

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